Recém-chegado à Sollo Brasil, Luis Guilherme Sanches Prates, que assume a cadeira de Chief Communications Officer (CCO), quer construir com a empresa capixaba, com 25 anos no mercado, aquilo que fez com as maiores do setor brasileiro em soluções de CRM and BPO.
“A Sollo é uma empresa capaz de desenhar e gerenciar todas as jornadas de relacionamento dos clientes dos nossos contratantes em todos os seus pontos de contatos, dentro do que chamo de universo de multicanalidade integrada e simultânea”, reforça.
Qual o seu objetivo na Sollo?
De forma direta e objetiva: queremos ser a melhor e uma das maiores empresas do país no segmento. A Sollo vem com uma estratégia de crescimento acelerado, principalmente neste último ano, com uma carteira respeitada de clientes e com anos de mercado.
Qual é o diferencial da Sollo para que isso se cumpra?
A Sollo tem um diferencial inquestionável: é uma das mais antigas empresas do mercado. Eu tenho 23 anos de atuação na área, fundei junto com Michel Sarkis a Contax, que foi a maior do setor por muitos anos. A Sollo já estava no mercado. Além disso, destacaria outros dois importantes atributos: capacidade investidora e portifólio respeitado de clientes, como PicPay, o maior banco do Espírito Santo (Banestes) e a Unimed.
Sem dúvida nenhuma, dada a qualidade do ensino público de Vitória, situada nossa sede, não há nenhuma razão para o mercado não experimentar o Espírito Santo antes de embarcar no agressivo movimento de migração para o Nordeste, o que acontece nos últimos 15 anos. A Sollo oferece qualidade sem sair do Sudeste.
Como a sua chegada na Sollo pode acelerar o alcance das metas da empresa?
Eu e Michel Sarkis aportamos nossa reputação e relacionamento setorial como fundadores da Contax, e eu, mais recentemente, como VP comercial da Atento.
Há uma excessiva concentração nas três maiores empresas, e a Sollo é um porto seguro com a qualidade e a competitividade nordestinas sem sair do Sudeste.
Quais as oportunidades do mercado para a Sollo crescer?
A pandemia mostrou a essencialidade da nossa atividade, na gestão fim a fim, não importando os canais (on ou off). Além disso, o mercado nacional precisa de concorrência e de praça nova, principalmente no atual momento de reestruturação dos grandes players. Acredito que as oportunidades são inúmeras e queremos chegar em um patamar a partir da nossa essência, que é Vitória.
Como vê a relação da Inteligência Artificial e de novas tecnologias com o atendimento humano?
Jack Ma, grande empresário chinês, dono do Alibaba, diz: quer atender o cliente bem, esteja pronto para o canal que ele escolher. A Inteligência Artificial veio para auxiliar o ser humano que busca ajuda ou aquele que oferece ajuda.
Quase sempre a IA auxilia na derivação para o atendimento humano, que o fará melhor e mais rápido. O nosso negócio é feito para resolver cada vez mais no menor tempo possível.
Não importa se é robô ou gente, o que importa é conseguir atender bem e resolver em menos tempo. A gente quer um robô humanizado, mas não um humano robotizado. É preciso funcionar e descomplicar, e é isso que importa.